O projeto desenvolvido consiste em um sensor de cor acoplado a um drone que, ao sobrevoar a lavoura, identifica a doença Mosaico Dourado, responsável por danificar plantações de feijão.

Alunos do Ensino Médio do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), sob orientação do coordenador do curso de Engenharia Elétrica, Fábio de Brito Gontijo e do professor Gaspar Eugênio Ramos, conquistaram o 3º lugar em Minas Gerais, no Torneio Brasil de Robótica (TBR). Com esse resultado, os alunos se classificaram para a etapa nacional, que será realizada nos dias 05 e 06 de dezembro.

A equipe Connectare Robotics é formada por alunos do 1º, do 2º e do 3º ano do Ensino Médio. Sendo eles: Ana Júlia Ramos Pinheiro (1º ano); Ana Luísa Rodrigues Ferreira (2º ano); Jeferson Leles Rodrigues (2º ano); Kalil Ribeiro Nunes (2º ano); Laura Macedo de Queiroz Franco (1° ano); Luís Felipe Ribeiro Cardoso (2° ano); Marcos Augusto Alves da Silva (2º ano); Paloma Vieira Borges (3º ano); Rian Soares Costa (3º ano); e Sabrina Estácio Gomes (3° ano).

O Torneio é uma iniciativa da empresa R2E – Robótica Educação e Eventos que objetiva preparar crianças, jovens e adultos para atuarem em diferentes modos na pluralidade de torneios científicos e tecnológicos. A edição deste ano aborda o tema “Fitossanidade” e é dividida em categorias. Na ocasião, os alunos do Colégio Universitário participaram da modalidade High, que reúne jovens entre 15 e 19 anos de idade.  Além do tema geral, cada modalidade possui seu tema específico, no caso da High “Proteção de Plantas que são a Primeira Linha de Defesa contra Pragas e Doenças de Outras Plantas”. “Algumas plantas são cultivadas em conjunto com outras, de modo a afastar algumas pragas.  Diante disso, escolhemos como planta principal o milho, por ser uma planta muito cultivada em nossa região, e para protegê-lo o feijão guandu, responsável por afastar diversas pragas”, explicou Sabrina Estácio Gomes, aluna do 3º ano do Ensino Médio.

Após todas as pesquisas, iniciadas no mês de agosto, os alunos desenvolveram um projeto para solucionar o problema. Ainda de acordo com a aluna foi necessário identificar pragas que danificassem o feijão e pudessem comprometer o seu desenvolvimento. “Encontramos o vírus Mosaico Dourado que ataca a folha do feijão, alterando a sua coloração de verde para dourado, transformando-a em um mosaico. Diante disso, desenvolvemos um sensor de cor acoplando a um drone, que ao sobrevoar a lavoura identifica a variação de cor da folha do feijão. Se a luz interpretada for diferente de verde, algo amarelo ou dourado, o software entende que há algo de errado, identificando a doença e encontrando-a logo no início”, afirmou Sabrina Estácio.

Além do projeto desenvolvido, os alunos foram avaliados em mais dois quesitos: organização e método, ou seja, a forma como eles se organizaram para desenvolver o trabalho; e tecnologia e engenharia, focado na robótica, na qual foram mensurados seus conhecimentos sobre programação.  “Entramos em um simulador chamado ‘Open Roberta’, que possui um mapa e representa um robô. Tínhamos que programá-lo, para que ele realizasse tarefas nesse mapa”, comentou Sabrina Estácio.

A aluna do 1º ano do Ensino Médio, Ana Júlia Ramos Pinheiro, explica a importância de participar de competições como essa. “Torneios sempre agregam algo: novos valores, novas perspectivas e novos aprendizados. Por meio da competição, conseguimos aprender questões ambientais, até então desconhecidas, perspectivas de programação, novas maneiras de trabalho em equipe, entre outras. Esse aprendizado faz muita diferença, pois em alguns anos, estaremos no mercado de trabalho e isso será um diferencial”, destacou Ana Júlia Ramos.

O aluno do 2º ano do Ensino Médio, Luís Felipe Ribeiro Cardoso, acredita que participar do torneio é uma oportunidade para sair da zona de conforto. Ele fala ainda sobre as expectativas para a próxima etapa. “Estudei fitopatologia e fitossanidade, não imaginava que plantas pudessem defender outras plantas. A minha expectativa é aperfeiçoar ainda mais o nosso projeto, identificando nossas falhas, para que possamos ter uma boa colocação na fase nacional, assim como tivemos na regional”, explicou Luís Felipe Ribeiro.

De acordo com o coordenador do curso de Engenharia Elétrica, professor Fábio de Brito, a competição proporciona novos conhecimentos para os alunos. “Robótica, pesquisa científica e trabalho em grupo são abordados no TBR. É muito gratificante ver os nossos alunos trabalhando em temas tão relevantes, uma vez que o aprendizado adquirido será levado para toda vida”, destacou Fábio de Brito.

Segundo o Diretor do Colégio Universitário, professor Fernando Dias, competições como essa são um importante meio de instigar a criatividade e a capacidade crítica dos alunos. “A humanidade está em crescente revolução tecnológica, aprender a usar essa tecnologia de forma construtiva tem se tornado cada vez mais importante”, afirmou Fernando Dias.

Para mais informações acesse <https://www.torneiobrasilderobotica.com.br/>.

Matrículas abertas para o Colégio Universitário

As matrículas, para o ano de 2021, do Colégio Universitário já estão abertas. E o melhor, sem reajuste de mensalidade.

O Colégio Universitário trabalha em três frentes: preparar o aluno para aprovação nos vestibulares; oferecer base sólida para a aprovação no ENEM; e, sobretudo, proporcionar vivências que preparem os jovens para a vida universitária.

Um dos diferenciais é a infraestrutura: laboratórios, salas de aula invertida, biblioteca e complexo esportivo. Além disso, o material didático adotado pelo Colégio, Sistema de Ensino Ari de Sá (SAS), é um dos melhores do país.

Não perca a oportunidade de fazer o Ensino Médio, nos mesmos padrões de qualidade da educação superior. Matricule-se já!

Para mais informações entre em contato pelos telefones 0800 940 40 06/ (34)3823 0300, ou acesse https://ensinomedio.unipam.edu.br/.